Na época de Jesus chamava-se então Joana ,
esposa de Cusa, intendente de Ântipas. Era uma mulher que sofria, pela
indiferença do marido. Tendo a oportunidade de ouvir o Mestre, encantou-se pela
mensagem. Foi desta forma que se vestindo de forma simples, para não ser
percebida, passou a acompanhar o Rabi absorvendo-lhe as instruções.
Após a morte do esposo, necessitou prover o sustento seu e do filho. Tornou-se serva em casa de família abastada que mais tarde se transferiria para Roma, levando ambos.
Foi ali em uma tarde de agosto do ano 68 d.C. que Joana de Cusa foi martirizada com seu filho e mais de quinhentos cristãos, que tiveram seus corpos queimados de tal forma que as chamas iluminaram a cidade.
Quando , no século XII, o Sol de Assis brilhou entre os homens, Joana reencarnou outra vez e servindo em uma das ordens fundadas por Clara de Assis.
No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasceu em 1651, em uma cidadezinha a 81km da cidade do México, San Miguel Nepantla e recebe o nome de Juana de Asbaje y Ramirez de Santillana. Era detentora de dotes literários, escreveu poemas de amor, ensaios e peças teatrais, que até hoje são citados e representadas em programas de rádio e TV. Ingressou no Convento das Carmelitas Descalças e, mais tarde, transferiu-se para a Ordem de São Jerônimo da Conceição, tomando o nome de Sóror Juana Inés de la Cruz. Morreu em 1695, aos 44 anos de idade, durante uma epidemia de peste na região, após socorrer durante dias inteiros as suas irmãs religiosas enfermas.
Sessenta e seis anos após, ela renasceu na cidade do Salvador (BA), como Joana Angélica. Ingressando no Convento da Lapa, como franciscana, tomou o nome de Sóror Joana Angélica de Jesus. Na calada da noite, deixava sua cela e se dispunha a ouvir e aliviar as dores dos corações sofridos de muitas daquelas mulheres, simplesmente trancadas no convento, por decisão familiar.
Em 1815 tornou-se Abadessa do Convento e, no dia 20 de fevereiro de 1822, aos 61 anos, morreu defendendo corajosamente o Convento e a honra das jovens que ali moravam.
No dia 5 de dezembro de 1945, esse espírito amigo iniciou a orientar, inspirar e manifestar-se mediunicamente através de Divaldo Pereira Franco. Em 1949, iniciaria seu trabalho de ensaio psicográfico junto ao médium. Várias das suas mensagens figuraram nas páginas da revista “O Reformador” da Federação Espírita Brasileira, em 1956, todas assinadas por “Um espírito amigo”. Nesse mesmo ano, ela se revelaria como Joanna de Ângelis.
Porém é assinando como Um Espírito Amigo que são assinadas duas mensagens em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no cap. IX, item 7 (A paciência) e cap. XVIII, item 15 (Dar-se-á àquele que tem).
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