quinta-feira, 15 de novembro de 2012

“Bem aventurados os pobres de espírito”


Em atenção à tradição Maria e José, e Jesus foram à Jerusalém quando da realização da Páscoa. Ao retornaram; após caminharem por um dia os pais de Jesus perceberam a falta dele, procuraram-no entre aqueles que viajavam junto e não o encontraram.

Retornaram então a Jerusalém continuando a busca, só três dias depois o encontram no Templo em conversa com os doutores.

A narrativa do Evangelista Lucas comprova que Maria não era controladora, nem proibitiva, Jesus tinha liberdade para ir junto de seus amigos e familiares.
Jesus é encontrado no Templo assentado entre os doutores, o que denota por parte dele tranquilidade e a consciência de que não estava fazendo nada de errado e nem contrário às determinações paternas.

Afirma Lucas (2: 48) que Maria simplesmente diz: “meu filho, porque agiste assim conosco? Olha que teu pai e eu, aflitos, te procurávamos”.
Maria, a mulher, a mãe, a educadora não mostrou irritação, mas cuidado, carinho, atenção; ela se preocupava era com o filho e não com uma suposta desobediência dele.

Ele por sua vez encarou tudo com naturalidade e mostrou que era excelente em didática desde pequeno, pois respondeu perguntando, levando seus pais a pensarem: por que me procuráveis? Não sabíeis que devo estar na casa de meu Pai? (Lucas, 2: 49). 

As palavras de Jesus comprovam que eles conversavam em casa sobre a oportunidade dele ser um enviado em nome de Deus. 

Dando seguimento a narrativa o evangelista (Lucas, 2: 51) diz: desceu então com eles para Nazaré e era-lhes submisso.

Jesus, o Governador Espiritual do Orbe, era submisso a seus pais mesmo sabendo-se superior a eles, é mais um exemplo de humildade, de respeito aos fatores humanos.

Concluímos lembrando Jesus (Mateus 5: 3) quando ao afirmar “bem aventurados os pobres de espírito”…



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