Nasceu em 13 de dezembro de 1797, de família judaica. Foi encaminhado
pelo pai a um tio banqueiro em Hamburgo para ganhar experiência na área do
comércio. Logo se verificou que ele não tinha dom para a atividade e o tio o remeteu
a Bonn, a fim de estudar direito. Mas o jovem Harry como era chamado então,
interessou-se pelos matérias literárias e abraçou os cursos de literatura.
Berlim foi seu ambiente mais favorável, permitindo-lhe frequentar os salões literários e seguir a filosofia política de Hegel. Poeta e jornalista, ficou famoso pelos poemas e livros de viagens. Desgostoso pelo clima de preconceito e hostilidade contra os judeus do país, emigrou para Paris no ano de 1831.
Foi na capital da França que se tornou correspondente de grandes jornais alemães. Foi um dos mais inquietos e polêmicos jornalista daquela época. Para o Jornal Geral de Augsburgo descrevia quadros da vida francesa, sendo seus temas constantes o parlamento, a imprensa, o mundo artístico, o teatro e a música.
Seus poemas sentimentais são cheios de infelicidade e lamentações amorosas. Alguns poemas de amor conquistaram fama universal, sendo depois musicados por Schubert , Schumann e muitos outros compositores. Escreveu também poesia com objetivo político, tangendo versos que retratavam situações da época como Os Tecelões, poema inspirado pela greve dos tecelões esfomeados da Silésia.
Como prosador é considerado um dos mais ágeis da literatura de língua alemã, em qualquer tempo. Suas obras mais ambiciosas são A escola romântica e Sobre a história da religião e da filosofia na Alemanha.
Sofreu dificuldades financeiras, enfrentou conflitos políticos e a doença acabou por vitimá-lo. Sofreu uma paralisia que o conduziu à morte em 17 de fevereiro de 1856, em Paris.
A mensagem que se encontra em O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap XX, item 3 é datada de 1863, também em Paris.
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