Lembrei-me que conta Humberto de Campos, através
da mediunidade de Chico Xavier que nos primeiros meses de 1824 quando
definitivamente foi proclamada a independência do Brasil, Ismael levou ao
Divino Mestre o relato de todas as conquistas verificadas, solicitando o amparo
do seu coração compassivo e misericordioso para a organização política e social
da Pátria do Evangelho.
O autor de BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO afirma que nesse momento Jesus considerou a necessidade de polarizar as atividades do Brasil num centro de exemplos e de virtudes, para modelo geral de todos.
Desta forma chamou Longinus à sua presença, falou com bondade: — Longinus, [...] sente o teu coração com a necessária fortaleza para cumprir uma grande missão na Pátria do Evangelho?
Respondeu Longinus, [...] - é com indizível alegria, Senhor, que receberei vossa incumbência para trabalhar na terra generosa, onde se encontra a árvore magnânima da vossa inesgotável misericórdia.
— Pois bem — redarguiu Jesus com grande piedade —, essa missão, se for bem cumprida por ti, constituirá a tua última romagem pelo planeta escuro da dor e do esquecimento. A tua tarefa será daquelas que requerem o máximo de renúncias e devotamentos. Serás imperador do Brasil, até que ele atinja a sua perfeita maioridade, como nação [...] inspirarei as tuas atividades; mas, considera sempre a responsabilidade que permanecerá nas tuas mãos. Ampara os fracos e os desvalidos, corrige as leis despóticas e inaugura um novo período de progresso moral para o povo das terras do Cruzeiro. Institui, por toda parte, o regime do respeito e da paz, no continente, e lembra-te da prudência e da fraternidade que deverá manter o país nas suas relações com as nacionalidades vizinhas. Nas lutas internacionais, guarda a tua espada na bainha e espera o pronunciamento da minha justiça, que surgirá sempre, no momento oportuno [...].
Foi assim que Longinus preparou a sua volta à Terra, depois de outras existências tecidas de abnegações edificantes em favor da humanidade, e, no dia 2 de dezembro de 1825, no Rio de Janeiro, nascia de D. Leopoldina, a virtuosa esposa de D. Pedro, aquele que seria no Brasil o grande imperador e que, na expressão dos seus próprios adversários, seria o maior de todos os republicanos de sua pátria: D. Pedro II.
Em algumas edições é dito que Longínquos reencarnou como D. Pedro primeiro , afinal, qual dos dois ? Obrigado desde já.
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