quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Jean Baptiste Massillon

Nasceu em Hyères, uma cidade ao sudeste de França, em 24 de junho de 1663. Iniciou na área do direito, revelando-se, contudo, sua vocação para o sacerdócio. Ordenou-se padre e como excelente orador, ensinou retórica em colégios do sul da França.

Ficou conhecido após realizar a oração fúnebre do arcebispo de Vienne (1691), e depois do arcebispo de Lyon (1693).

Foi para um mosteiro, objetivando ali viver. Mas, em 1696 foi chamado a Paris para dirigir o Seminário de Saint Magloire.

Sua fama como orador foi consolidada após ser o pregador do Advento na corte em 1699 e das Quaresmas de 1701 e 1704. Por essa razão em 1709 ele profere a oração fúnebre do príncipe de Conti, e em 1711 a do Grande Delfim. Finalmente em 1714, a de Luís XIV.

Nomeado bispo de Clermont, em Auvergne, três anos depois, haveria de proferir célebres sermões perante Luís XV. Posteriormente, tais sermões seriam reunidos para compor a obra Pequena Quaresma.

Em 1719 a Academia Francesa o recebe. Daí, até o dia da sua morte, em Beauregard a 18 de setembro de 1742 ele não mais sairia de sua diocese.

Seus homilias foram muito apreciados por Voltaire e outros iluministas, como modelos de estilo e pela ausência de religiosidade dogmática, era considerado representante clássico do moralismo.

Em O Livro dos Médiuns, 2ª parte, cap. XXXI, item XXV , o Codificador inseriu uma comunicação de Massillon, assinalando-a como de caráter instrutivo e verdadeiramente sério.



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